Todos temos os nossos fantasmas. Melania Trump tem os seus, entre eles o bullying, de que a primeira-dama dos Estados Unidos confessou considerar-se vítima. O bullying é um dos males dos nossos tempos, em que a facilidade de comunicação pode dar lugar à facilidade de perseguir alguém pelos recantos do planeta digital, falando-se mesmo em cyberbullying. “Posso dizer que sou a pessoa que sofre mais bullying no mundo”, desabafou Melania em entrevista à ABC, em que falou sobre o seu trabalho anti-bullying na internet, através do programa “Be Best”.
“Sou uma das pessoas que sofre mais – é uma questão de se ir ver o que dizem sobre mim na internet”, acentuou a primeira dama dos Estados Unidos. Daí que a mulher de Donald Trump se concentre no seu projecto: “É por isso que o ‘Be Best’ é focado no comportamento que ocorre na internet e nas redes sociais. Precisamos de educar as crianças sobre os comportamentos sociais e emocionais”.
Melania explicou ainda que a sua campanha – apresentada em Maio passado e por causa da qual foi acusada de plágio por o projecto ser em tudo parecido com um promovido por Michelle Obama – se foca no incentivar pais e adultos a ensinarem as crianças a evitar as drogas, a serem bons cidadãos e a não intimidarem os outros, nas redes sociais ou em qualquer lugar. “Precisamos de educar as crianças para que, quando crescerem, saibam como lidar com essas questões”, acrescentou.
Recorde-se que, quando Donal Trump foi eleito presidente dos EUA, em 2006, Melania Trump referiu que, enquanto primeira-dama, iria combater o cyberbullyng.
Assédio Moral Infantojuvenil (AMI), Bulimento ou Bullying , um anglicismo, refere-se a actos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. O bullying é um problema mundial, sendo que a agressão física ou moral repetitiva deixa sequelas psicológicas na pessoa atingida.