O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, esclareceu terça-feira, em Pequim, que não existem incompatibilidades com o facto de Angola estar actualmente a negociar um acordo financeiro com o Fundo Monetário Internacional (FMI), ao mesmo tempo que busca um acordo geral de cooperação financeira com a China, que deve ser assinado nos próximos meses.
“O acordo com o FMI é específico. No âmbito da nossa estratégia de saída da crise, tem um escopo definido e não pode aparecer como um factor inibidor de outras parcerias”, afirmou o ministro, acrescentando que “estaríamos muito mal se isso acontecesse.”
Manuel Augusto esclareceu que, com o FMI, o Executivo está a estabelecer contactos específicos. “Mas posso assegurar que em momento algum isso impedirá a nossa parceria ou o desenvolvimento de outras parcerias”, disse.
O ministro lembrou que a China é também membro do FMI e isso “é prova bastante de que o Estado angolano não está a fazer nada fora das regras estabelecidas em convenções aplicáveis à matéria.”