Os Estados Unidos enfrentarão dificuldades para cortar completamente as suas importações de petróleo do Irão, uma vez que o mercado já está apertado e produtores rivais podem não conseguir compensar a queda na oferta, disse uma autoridade iraniana esta sexta-feira.
O governo dos EUA pretende reduzir as exportações de petróleo do Irão a zero em Novembro, em linha com a reimposição de sanções ao país do Médio Oriente, e está a encorajar outros produtores como a Arábia Saudita, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia a extrair mais para corresponder à procura pela matéria-prima.
Mesmo assim, as esperadas perdas na oferta iraniana de crude, a produção em declínio na Venezuela e outros problemas que afectam a produção estão a impulsionar os preços do petróleo, que esta semana tocaram 80 dólares, o maior nível observado desde Maio.
O governador do Irão na Opep, Hossein Kazempour Ardebilil, disse à Reuters que uma “falta de oferta” significa que os EUA não conseguiriam chegar à meta de reduzir a zero as exportações iranianas.
“Não há capacidade ociosa em parte alguma”, afirmou.
Sob pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para baixar os preços do petróleo, a Opep e aliados aceitaram em Junho aumentar a produção, mantendo um pacto em vigor desde 2017.
Mas embora a produção da Opep tenha aumentado desde então, a Arábia Saudita ampliou a sua oferta abaixo do inicialmente indicado. Kazempour expressou cepticismo quanto à possibilidade de outros produtores aumentarem a oferta

BODIVA AUMENTA LUCROS EM 237% NO PRIMEIRO SEMESTRE
A BODIVA, a Bolsa de Dívida e Valores de Angola, aumentou, no primeiro semestre deste ano, o seu lucro em 237%, devido principalmente ao incremento no volume de negócios.